segunda-feira, 3 de março de 2014

Noni: a planta que cura 27 enfermidades

A planta chegou à Universidade Federal do Piauí há quatro anos e vem sendo alvo de diversos estudos

27/01/2009 11:28
 
Vez por outra, uma planta aparece no cenário nacional com a promessa de curar vários tipos de doenças. Em alguns casos, a fama é comprovada, em outros, os efeitos colaterais acabam por desmistificar o uso exagerado. Há algum tempo, os piauienses conheceram uma planta comum do Taiti, chamada popularmente de Noni. Muitos pesquisadores estão estudando os efeitos de seu fruto e já comprovaram, com 75% de eficiência, os efeitos positivos para a cura de 27 enfermidades. 

A planta chegou à Universidade Federal do Piauí há quatro anos e vem sendo alvo de diversos estudos. O fruto noni, que lembra uma graviola ou fruta do conde, é transformado em suco e misturado com suco de uva ou goiaba, em proporções já estabelecidas. O suco combate, entre outras doenças, artrite, artrose, reumatismo, diabetes tipo 1 e 2, dores de cabeça, impotência sexual, perda de peso e hipertensão. A planta pode chegar a três metros de altura e produz durante o ano inteiro. 

O professor do curso de Agronomia e coordenador do Núcleo de Plantas Aromáticas e Medicinais da UFPI, Francisco Rodrigues Leal, diz que o noni já tem seu espaço garantido na Fitoterapia. “É uma fruta com um sabor e um cheiro diferentes que, aos poucos, a gente se acostuma. No seu país de origem, a fruta é largamente consumida in natura, como nós comemos a goiaba aqui”, comentou o professor. 

De acordo com informações de Francisco Leal, o noni funciona porque tem como princípio elevar a imunidade da pessoa e recuperar as células danificadas. “Além, é claro de toda a riqueza de vitaminas e aminoácidos contidos na fruta”, disse. O concentrado deve ser feito na seguinte proporção: 89% da polpa da fruta e 11% de suco de uva ou goiaba. “Se o paciente fizer em um copo de 100ml deve usar 60% de polpa e 40% de suco de uva ou goiaba”, disse. 

A empresária Margarida dos Santos, de 55 anos, já pagou caro pela garrafa de suco comercializada no Brasil. “Comprei a garrafa em São Paulo. Eu sofria de refluxo gastro-esofágico e depois de 15 dias tomando o suco o problema começou a diminuir — já o remédio não tinha adiantado. O bem-estar aumentou, a pele melhorou bastante e meu cabelo parou de cair como vinha acontecendo de forma dramática. Já tomo o suco há três meses, de manhã em jejum”, informou. 

Francisco Leal alertou, porém, que cada caso é um caso. O paciente deve procurar orientação de um fitoterapeuta, para não correr o risco de usar medidas diferentes ou simplesmente não saber o tempo correto do tratamento. O setor de agronomia da UFPI conta hoje com pouco mais de cem plantas de noni e distribui mudas, em pequena quantidade, para a população.

Produto ainda não tem registro na Anvisa

A popularidade do Noni em alguns países está intimamente ligada ao seu poder terapêutico. Em 2003, a fruta virou febre nos Estados Unidos, que por lá, é misturada com blueberry ou cranberry. Em tempo: o cranberry, uma frutinha vermelha do Hemisfério Norte, é parente da groselha e, acredita-se, do cupuaçu. De acordo com estatísticas de 2003, uma garrafa do suco era vendida a cada dois segundos (ou menos) pelo mundo afora — sem falar das cápsulas e dos chás. Muitas pessoas também revendem o suco na Internet. 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - informou, em maio de 2007, que o noni não possui histórico de consumo no Brasil e, portanto, a comercialização de qualquer alimento contendo esse ingrediente só será permitida após a comprovação de sua segurança de uso e registro na Anvisa. Ressaltou ainda que, de acordo com o artigo 56 do Decreto-Lei nº. 986/69 os produtos com finalidade terapêutica ou medicamentosa não são considerados alimentos. 

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás e de vários outros estados brasileiros proibiram a comercialização do suco vendido no Brasil, exatamente por causa da não comprovação da segurança da Anvisa. Controvérsias à parte, quem faz uso do suco do noni diz que seus efeitos são únicos e não se arrependem de tomar, diariamente. 

Fonte: Katiúscia Alves / Jornal O Dia
Edição: Portal O Dia
Repórter: Portal O Dia

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Dilma estranha contestação da UE a incentivos para indústria brasileira

24/2/2014 12:50
Por Redação, com agências internacionais - de Bruxelas



 
Dilma discursou para uma plateia de empresários europeus, nesta segunda-feira

Dilma discursou para uma plateia de empresários europeus, nesta segunda-feira

A presidenta Dilma Rousseff disse, nesta segunda-feira, que o governo brasileiro estranhou a contestação da União Europeia (UE) junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a Zona Franca de Manaus e o programa Inovar-Auto.
– Nós estranhamos a contestação pela Europa na OMC, mesmo sabendo que é simplesmente consulta prévia, de programas que são essenciais para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira. Eu me refiro a dois programas: Inovar-Auto e ao programa de desenvolvimento sustentável da zona franca de Manaus – disse Dilma durante a 7ª Cúpula Brasil-UE, em Bruxelas.
Dilma argumentou que o programa Inovar-Auto busca o desenvolvimento de inovação tecnológica e tem a participação de empresas dominantemente europeias. Sobre a Zona Franca de Manaus, Dilma assinalou sua “surpresa” pela UE contestar uma “produção ambientalmente limpa na Amazônia, que gera emprego e renda, que é instrumento fundamental para a gente conservar a floresta em pé”, dada a preocupação e comprometimento da Europa com questões ambientais.
Ela ressaltou ainda que a Zona Franca de Manaus “não é uma zona de exportação, é uma zona de produção para o Brasil”. Dilma disse, ainda, que o Brasil deseja que as relações comerciais e de investimentos com a UE sejam as mais amigáveis possíveis e reafirmou seu empenho para que se feche o acordo de associação entre o Mercosul – bloco formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Bolívia, que está em processo de adesão – e a UE.
Segundo Dilma, a expectativa é de que a partir da reunião técnica a ser realizada em 21 de março possa ser fixada a data para a troca de ofertas.
– Quero dizer que o Mercosul está fazendo um grande esforço para consolidar a oferta – afirmou.
A presidenta aproveitou para voltar a defender a força dos fundamentos econômicos do Brasil, que o governo vê a disciplina fiscal como condição básica, que a inflação está sob controle e que o sistema financeiro do país é sólido. Isso, somado a grandes reservas internacionais, permitem que o país enfrente as turbulências internacionais.
– O Brasil reúne, a meu ver, condições de contribuir, ainda mais, para o fortalecimento da economia mundial nos próximos anos. Essa confiança decorre, sobretudo, do compromisso de meu governo com um tripé: a prioridade dada às políticas de inclusão social e distribuição de renda e emprego; o compromisso com fundamentos macroeconômicos sólidos e a busca sistemática pelo aumento da produtividade e, portanto, da competitividade do país. O Brasil vem experimentando uma profunda transformação social nos últimos anos. Estamos nos tornando, por meio de um processo acelerado de ascensão social, uma nação dominantemente de classe média – afirmou.
Pacto sem efeito
O Brasil, que integra o grupo dos 20 países mais desenvolvidos no mundo, é um dos signatários da proposta de impulsionar a atividade econômica em 2% nos próximos cinco anos, mas o planejamento tem tantos buracos que não é de se admirar que tenha sido a primeira meta oficial que todos os membros se sentiram satisfeitos em concordar.
Cada país tem até novembro para elaborar seus próprios planos supostamente “concretos”, mas não há nada para forçar sua implementação a não ser a persuasão moral de outros membros. O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que vai observar o progresso dos planos, mas não tem poderes para obrigar nada ou punir.
O objetivo também é algo em movimento, uma vez que tem como base superar uma estimativa de crescimento que por si só é apenas uma conjectura.
– Nem temos certeza de onde nos encontramos agora em relação ao crescimento. Como conseguiremos julgar se essas metas estão sendo cumpridas? – questionou Michael Blythe, economista-chefe do Commonwealth Bank of Australia.
De fato, os alemães estavam relutantes em assinar qualquer meta dura no G20, mas aceitaram o objetivo de crescimento porque ele não é obrigatório. Outros também destacaram que ele é uma aspiração, não uma promessa fixa.
– Os resultados desse processo não podem ser garantidos pelos políticos – disse o ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schauble, após o acordo ter sido assinado no domingo.
E os mercados financeiros não deram muita atenção ao acordo, focando em vez disso nesta segunda-feira nas mesmas preocupações que tinham na sexta-feira – o impacto da redução pelo banco central dos Estados Unidos de seu estímulo e incertezas sobre a performance econômica da China.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014


MIRO TEIXEIRA CONCORRERÁ AO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

O PROS e o PSB se acertaram no Rio. O deputado Miro Teixeira concorrerá ao governo e Romário ao Senado. (Panorama Político - 13-02-2014 (O Globo - Ilimar Franco)

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candidato de Eduardo Campos no Rio
Miro Teixeira pode ser o candidato de Eduardo Campos no Rio
 

Miro Teixeira pode ser o candidato de Eduardo Campos no Rio

12 de fevereiro de 2014 19:00 por: Categoria: Anna RamalhoPolítica 
O deputado federal Miro Teixeira (PROS-RJ) tem conversado com a ex-senadora Marina Silva para ser o candidato do PSB/Rede no Rio de Janeiro e, assim, dar palanque a Eduardo Campos no estado. A avaliação dos envolvidos nas negociações – além do PSB e do PROS, o PPS também integraria a chapa – é que o apoio de Marina, muito bem votada em 2010 pelos fluminenses, poderia desequilibrar a balança e viabilizar Miro.


TERÇA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2014

 
   MIRO TEIXEIRA NO FACEBOOK     


Miro Teixeira é o pré-candidato a Governado do RJ, apoiado por Marina Silva que obteve 2.693.130 de votos no Estado, quase 1/3 (31,52%). Ainda poderá receber, também, apoio do PSB, partido do Governador Eduardo Campos, seu provável companheiro de chapa, ao qual ela também esta filiada, cuja sinergia, certamente, potencializará seu desempenho eleitoral em terras fluminenses.



 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


Bahia: ACM Neto prefere Geddel a Paulo Souto (Josias de Souza)

Lula Marques/FolhaEm política, o que te dizem espontaneamente nunca é tão importante quanto o que você ouve atrás da porta. Tome-se o exemplo da Bahia. DEM, PMDB e PSDB se equipam para enfrentar Rui Costa, chefe da Casa Civil e candidato da preferência  do governador petista Jaques Wagner.
Dirigentes do DEM e do PSDB afirmam que o cabeça da chapa oposicionista será o ex-goverandor ‘demo’ Paulo Souto. Ele hesitava em aceitar o desafio. Bem posto nas pesquisas, foi assediado por correligionários locais e federais. Acabou cedendo.
O diabo é que pelo menos dois pares de orelhas com acesso ao gabinete de ACM Neto ouviram-no dizer que o correligionário Souto demorou demais a soltar o “sim”. Quando finalmente livrou-se das dúvidas, há uma semana, o prefeito ‘demo’ de Salvador já havia se comprometido em apoiar a candidatura de Geddel Vieira Lima, do PMDB.
A prevalecer esse entendimento, Souto teria de se ajeitar na posição da chapa reservada ao candidato a senador. O PSDB indicaria o candidato a vice. E o presidenciável tucano Aécio Neves ganharia na Bahia, quarto maior colégio eleitoral do país, um palanque ornado com um dissidente do PMDB, amigo do vice-presidente Michel Temer.

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Superávit primário do Governo Central somou R$ 75,1 bilhões em 2013

                30/01/2014 15h30
  • Brasília
Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
O esforço fiscal do Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) encerrou 2013 em R$ 75,1 bilhões, 2,8% acima da meta reduzida de R$ 73 bilhões para o ano passado. A informação foi divulgada, há pouco, pelo Tesouro Nacional. O valor havia sido divulgado no último dia 2 pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, mas os números detalhados só foram apresentados hoje (30). Em dezembro, o superávit primeiro chegou a R$ 14,532 bilhões, o segundo melhor resultado da história para o mês.
O superávit primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública e reduzir o endividamento do governo no médio e longo prazos. Considerando apenas os critérios do Tesouro Nacional, o esforço fiscal somou R$ 77,072 bilhões no ano passado. O montante de R$ 75,1 bilhões corresponde à metodologia aplicada pelo Banco Central, que é levada em conta pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e considera a variação do endividamento dos entes públicos.
Os resultados fiscais dos estados e dos municípios só serão divulgados amanhã (31) pelo Banco Central. Originalmente, a meta de superávit primário do Governo Central correspondia a R$ 108,09 bilhões, mas o governo reduziu esse limite para R$ 73 bilhões para abrir espaço para o aumento dos gastos públicos e para as reduções de tributos usadas para estimular a economia no ano passado.
Na comparação com 2012, quando o superávit primário havia atingido R$ 88,262 bilhões, o esforço fiscal no ano passado caiu 12,7%. Isso ocorreu porque, apesar do crescimento das receitas no ano passado, o governo aumentou os gastos em ritmo maior. Em 2013, as receitas líquidas subiram 12,5%, mas as despesas aumentaram 13,6%.
O crescimento nos gastos foi puxado pelas despesas de custeio (manutenção da máquina pública), que subiram 20,7% em 2013. Isso representa aceleração na comparação com 2012, quando o custeio tinha crescido 16,2%. Por causa de acordos salariais que garantiram reajustes para parte do funcionalismo público, as despesas de pessoal também aceleraram, de crescimento de 3,8% em 2012 para expansão de 8,9% em 2013.
Os investimentos federais, que englobam obras públicas e compra de equipamentos, também aumentaram, mas em velocidade menor: 6,4%. Esse crescimento representa desaceleração em relação a 2012, quando a expansão havia atingido 13%. Mesmo assim, os investimentos terminaram o ano passado em nível recorde: R$ 63,224 bilhões. Os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) totalizaram R$ 44,2 bilhões em 2013, com crescimento de 13,8% em relação a 2012.
O superávit primário levemente acima da meta foi possível por causa de parcelamentos especiais que renderam R$ 21,8 bilhões em novembro e dezembro e fizeram a
arrecadação federal reagir e encerrar 2013 com recorde. Multinacionais brasileiras, bancos e seguradoras abriram mão de questionamentos na Justiça e aderiram à renegociação de dívidas tributárias. Além disso, o governo reabriu o Refis da Crise, que permite o refinanciamento de débitos de qualquer contribuinte com a União, e arrecadou R$ 15 bilhões com a assinatura do Campo de Libra.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

América Latina realiza cúpula em Cuba sem convidar os EUA
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014 11:37 BRST
 
 
Por Daniel Trotta HAVANA, 27 Jan (Reuters) - Governantes da América Latina e do Caribe vão se reunir em Cuba nesta semana para discutir comércio, paz e direitos humanos, em mais um sinal da disposição da região em se contrapor ao domínio dos Estados Unidos. A conferência de dois dias deve tratar de temas como as negociações de paz na Colômbia, pobreza no Haiti e direitos humanos. Ao todo, 33 países da região vão participar, incluindo a presidente Dilma Rousseff. Os EUA e o Canadá não foram convidados. Enquanto os governantes devem expressar a solidariedade com Cuba e talvez tentar um encontro com o ex-presidente Fidel Castro, dissidentes cubanos pró-direitos humanos na ilha comunista vão buscar chamar a atenção dos líderes e dos jornalistas presentes. Em eventos internacionais anteriores em Cuba, os dissidentes tentaram destacar as violações aos direitos humanos e a falta de democracia no único regime de partido único no Hemisfério Ocidental. Opositores do governo relataram durante o fim de semana que foram alertados pela polícia a não irem até o fórum em Havana e também disseram que ativistas foram temporariamente detidos. Entre os presos está José Ferrer, líder de um dos mais ativos grupos de oposição. A polícia prendeu Ferrer na sexta-feira e o soltou no domingo, segundo o grupo do qual ele faz parte. A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) teve a sua primeira cúpula no Chile no ano passado. O grupo foi estabelecido como rival da Organização dos Estados Americanos (OEA) e da Cúpula das Américas, dominadas pelos EUA, das quais Cuba não participa. Antes do começo oficial da reunião na terça-feira, Cuba e Brasil vão inaugurar o projeto de um porto no valor de 900 milhões de dólares, financiado principalmente pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e construído pela Odebrecht.  

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Brasil crescerá 2,3% neste ano e 2,8% em 2015
                  21/01/2014 15h00               
                              


O Brasil crescerá 2,3% em 2014 e 2,8% em 2015, segundo o "Panorama econômico mundial", relatório divulgado hoje pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), que aponta uma recuperação econômica mundial acima do previsto.
A economia mundial deve crescer 3,7% este ano e 3,9% no próximo. Os Estados Unidos, "com crescimento cada vez mais sólido", segundo o estudo, vão crescer mais que o Brasil nesses dois anos: 2,8% em 2014 e 3% no ano que vem.
A China mantém sua suave desaceleração, crescendo 7,5% neste ano e 7,3% no ano que vem. Mas o FMI indica que parte do crescimento mais forte chinês ainda depende excessivamente de investimento público em vez de consumo, e que o país precisa conter os riscos em seu setor financeiro sem reduzir excessivamente o crescimento, um "equilíbrio delicado", segundo o estudo.
Mas os preços das commodities cairão. O preço do petróleo deve cair 5,2% no ano que vem; todas as demais matérias-primas devem cair de valor em 6% este ano.
Os países da zona do euro começam seu lento processo de recuperação, com 1% de alta do PIB este ano e 1,4% no ano que vem. Alemanha, França, Itália e Espanha terão dois anos melhores que 2013, assim como o Reino Unido, que crescerá 2,4% este ano. Mas o sul da Europa continuará a ser "a área mais preocupante" da economia mundial, de acordo com o "Panorama".
Países emergentes terão que lidar com os riscos associados à saída de capitais rumo aos Estados Unidos, a partir do momento em que a superpotência reduza a impressão de moeda (colocando menos dólares no mercado) e de uma possível alta de juros no país.
Depois de anos de dólares chegando em grandes ondas aos emergentes, há uma seca potencial. O relatório do Fundo sugere uma combinação de ajustes macroeconômicos e esforços mais fortes de supervisão e regulamentação.
Economias com fragilidades domésticas e deficits de conta corrente estarão particularmente expostas. "Taxas de câmbio devem ser depreciadas como resposta a deterioração de condições de financiamento externas", diz o relatório.
Mas o Fundo indica que os emergentes serão beneficiados pela recuperação econômica dos países ricos

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

MARINA SILVA NA MÍDIA

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Economista da FGV diz que alimentação será fiel da balança da inflação em 2014


Agência Brasil
O economista André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), avaliou hoje (10) que as variáveis que se destacaram no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2013 não surpreenderam, “porque a gente esperava mesmo uma alta da gasolina e das passagens aéreas. Mas a magnitude veio um pouquinho acima do que a gente estimava”.
A inflação de 5,91% em 2013, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é um pouco maior do que a expectativa do mercado, que girava em torno de 5,74%, e superou a do ano passado (5,84%).
Para o economista, o resultado do IPCA de 2013 não muda muito a realidade deste ano. Ele disse que a taxa do ano passado poderia ter sido maior se não fosse o bom comportamento dos preços monitorados, que subiram 1,6%, em média. “Como existe uma agenda de reajustes para 2014, é provável que a taxa não se repita ao longo deste ano”. Isso sinaliza que a participação dos preços administrados na inflação vai subir.
Em relação aos preços livres, que tiveram expansão próxima de 9% em 2013, Braz prevê que não deverá ocorrer uma mudança abrupta de patamar. “Em 2014, vai continuar exercendo influência no IPCA”.
O economista da FGV avaliou que o fiel da balança neste ano vai ser o grupo alimentação. “É a classe de despesa com maior potencial de desaceleração”. A taxa superou 8% e ficou um pouco menor que em 2012. “Mas eu acho que em 2014 há chance de cair um pouco mais. As previsões de safra são mais otimistas e isso deve ajudar a conter avanços de preços”.
André Braz salientou a questão do câmbio, que pode reter um pouco do potencial de desaceleração do grupo alimentação. Explicou que novas desvalorizações cambiais tornam alguns grãos mais caros, como o trigo, por exemplo, e isso tem repasse certo para os produtos ao consumidor. Por isso, disse que “2014 não vai ser um ano tão fácil e pode ser, até, que a inflação venha acima da registrada no ano passado”.
Na estimativa de André Braz, a inflação de 2014 pode fechar próxima de 6% ou ficar um pouco acima desse índice. Reiterou, porém, que isso vai depender da trajetória dos preços monitorados, como passagem de ônibus e gasolina, em especial, porque são preços controlados, mas que não têm uma regra explícita que permita antecipar contribuição para a inflação.


Tags: dados, economia, FGV, IBGE, inflação

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

RESUMO DAS NOTÍCIAS DOS JORNAIS DE HOJE (08-01-2014 - QUARTA-FEIRA
08 de janeiro de 2014
O Estado de S. Paulo


Manchete: Prisão de João Paulo atrasa; pressão por renúncia aumenta
Joaquim Barbosa sai de férias sem expedir mandado; Câmara vai analisar cassação.

O presidente do STF, Joaquim Barbosa, saiu de férias ontem sem expedir o mandado de prisão do deputado e ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP). A decisão é agora da ministra de plantão na Corte, Cármen Lúcia. Com o risco iminente de prisão de João Paulo, a base do governo no Congresso e até membros do PT aumentam a pressão para que ele renuncie ao mandato, indicando que a cassação deverá mesmo ocorrer. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu convocar para 4 de fevereiro uma reunião da Mesa Diretora da Casa com o objetivo de analisar o caso do petista. O líder do PDT, André Figueiredo (CE), disse que, uma vez que haja a sentença, a cassação é “inevitável”. Próximo a João Paulo, Cândido Vaccarezza (PT-SP) saiu em defesa do colega: “Existe uma visão generalizada de que Joaquim Barbosa passou dos limites”, disse. (Págs. 1 e Política A4)

Vaquinha virtual
Parentes de José Genoino lançaram site para arrecadar dinheiro para pagar a multa de R$ 468 mil, parte da condenação pelo mensalão. (Págs. 1 e A4)
Dilma aprova repasses para obras de ONG de saúde
A presidente Dilma Rousseff sancionou na LDO regra que permite repasse de recursos para entidades privadas sem fins lucrativos da área de saúde, inclusive ONGs, fazerem obras. A medida foi vetada pela presidente em 2012.0 governo diz que o objetivo é assegurar a prestação de serviço pelo SUS. No domingo, o Estado mostrou que vetos de Dilma na LDO abriram brecha para afrouxar controles de custos. (Págs. 1 e Política A5)

R$ 1,08 bilhão foi o quanto o Ministério da Saúde transferiu para entidades em 2013

Agência S&P diz que pode rebaixar rating do Brasil
O diretor responsável por Ratings Soberanos da Standard & Poor’s, Joydeep Mukherjí, afirmou que a agência de classificação de risco pode rebaixar o rating soberano do Brasil em um nível este ano, mesmo antes das eleições de outubro. “Não vamos atar nossas mãos porque tem uma eleição geral”, disse. A Fitch Ratings informou que o rating do País poderá ser mantido. Anteontem, a Moody’s dissera que também pode manter sua nota. (Págs. 1 e Economia B1)

Captação recorde 
Em 2013, os depósitos em caderneta de poupança superaram os saques em R$ 71 bilhões, um recorde. (Págs. B6)
Medo no Maranhão: Drama dos dois lados da cela
O Estado entrou no Complexo de Pedrinhas, de onde partem as ordens para queimar ônibus e atacar policiais em São Luís. Na entrada, mulheres se aglomeram para saber se seus maridos e filhos estão vivos, pois temem que eles virem um dos corpos exibidos em carnificinas filmadas com celular por presos, informa Artur Rodrigues. Em 13 anos, o número de homicídios na capital cresceu 460% - foram 807 só em 2013. (Págs. 1 e Metrópole PÁGS. A9 e A10)
Índios dizem que vão reabrir pedágios no AM
índios de aldeias no sul do Amazonas informaram ao Exército que vão reabrir em 1.° de fevereiro os pedágios na Transamazônica, em Humaitá, informa José Maria Tomazela, enviado especial. A cobrança será retomada apesar da ameaça de novo ataque dos moradores da cidade. Em 26 de dezembro, eles atearam fogo aos postos instalados em reserva indígena após o desaparecimento de três homens. (Págs. 1 e Política A6)
Produção de veículos cresce 9,9% em 2013 (Págs. 1 e economia B9)


Síria inicia retirada de armamento químico (Págs. 1 e internacional A8)


Bolsa-aluguel tem mais 15% de beneficiados
O número de famílias beneficiadas com algum tipo de auxílio para moradia na capital cresceu 15,5% no primeiro ano da gestão de Fernando Haddad (PT). Em 2013, a Prefeitura concedeu ao menos 31,2 mil bolsas a sem-teto, atendendo a uma média de 125 mil pessoas. No ano anterior, foram cerca de 27 mil benefícios. A alta é resultado de uma série de reintegrações de posse. (págs. 1 e metrópole A12)

Celso Ming: Revolução ignorada
Em seis anos, a revolução energética deverá tomar os EUA não apenas autossuficientes em petróleo e gás, mas fortes exportadores em potencial. (Págs. 1 e economia B2)
Mark Mazzetti: Os ladrões do FBI
Há quase 43 anos, gatunos entraram num escritório do FBI, na Filadélfia, e levaram os documentos que ali se encontravam. Eles nunca foram presos. (Págs. 1 e visão global A8)
Notas & Informações: Entre os votos e a nota de risco
A agência Moody´s deu uma boa notícia à presidente Dilma Rousseff neste início de ano. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense


Manchete: Comissionados lotam administrações do DF
Levantamento feito pelo Correio mostra que 84% dos cargos de confiança nas 31 regiões administrativas são ocupados por funcionários que não prestaram concurso e foram indicados, principalmente, por deputados distritais. A situação contraria a Lei Orgânica do Distrito Federal, que determina a destinação de, pelo menos, 50% dessas vagas para servidores do quadro efetivo. Segundo o GDF, o percentual de não concursados comissionados em todo o governo caiu de 54,8% para 48,2% em 2013. (Págs. 1 e 19)

Invasão – Vizinhos das embaixadas 
Em ritmo acelerado, dois homens erguiam ontem um muro em volta de uma casa de alvenaria na 813 Sul. No terreno, localizado em área nobre e reservada às representações diplomáticas —a da República Popular da China fica ao lado —, já existem cerca de 50 casas. Os invasores reconhecem que a ocupação é irregular. “Perdi as contas de quantas vezes falaram que iam derrubar as casas daqui. Nunca conseguiram, porque entramos na Justiça”, desafiou um dos moradores. (Págs. 1 e 25)

Poupança fecha 2013 com recorde
Os depósitos na aplicação financeira mais popular do país superaram os saques em R$ 71,047 bilhões. A alta dos juros básicos da economia explica, em parte, esse resultado. Mas há outra razão: o brasileiro está poupando mais. O valor médio investido pelo brasiliense, por exemplo, chegou a R$ 3.408,16 em dezembro. (Págs. 1 e 9)


Supersalário é liberado
STF concede liminar em favor de um servidor da Câmara dos Deputados que ganha acima do teto, de R$ 29,4 mil. (Págs. 1 e 9)

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Estado de Minas


Manchete: Tirar carteira de motorista empacou 
Falta de simuladores de direção, agora exigidos, trava o processo de habilitação.

O treinamento de pelo menos cinco horas nos equipamentos, depois das aulas teóricas e antes do aprendizado final nas ruas, passou a ser obrigatório no dia 1° deste mês. Mas as estimativas são de que apenas 1% das 1.798 autoescolas mineiras, 271 delas em BH, já tenha os aparelhos. A imensa maioria dos estabelecimentos só estão encomendando os simuladores agora e os quatro únicos fabricantes no país pedem prazo de pelo menos 90 dias para a entrega. Por causa disso, o chefe da Divisão de Habilitação do Detran-MG, Anderson França Menezes, prevê que o número de habilitações expedidas no estado caia a 10% das cerca de 180 mil mensais a partir de março. Para amenizar o problema, foi firmado um acordo verbal dos Detrans com o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) para que os candidatos possam fazer aulas de rua antes do simulador, o que contraria a resolução que obrigou o uso das máquinas. (Págs. 1 e 16)

Minha casa, minha vida: Briga por conjunto na capital está perto do fim (Págs. 1 e 6) 


Aposta segura: Poupança capta R$ 71 bi em 2013 e bate recorde (Págs. 1 e 13)


Mensalão: Barbosa sai de férias sem assinar ordem de prisão 
Sem a assinatura dele ou de um presidente interino do STF, a Polícia Federal não pode prender o deputado João Paulo Cunha (PT-SP). (Págs. 1 e 2 e 3)

ENEM/SISU: Concorrência mais acirrada é para UFMG
Balanço do MEC divulgado no fim da manhã de ontem apontava 39,66 candidatos para cada uma das 3.353 vagas disponíveis para o primeiro semestre. O curso mais disputado é o de medicina e na primeira parcial das notas de corte exigia 803,04 pontos. (Págs. 1 e 20)
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Jornal do Commercio


Manchete: Semana pré terá regras
Blocos que desfilam no Recife na semana anterior ou posterior ao Carnaval terão que cumprir exigências como desligar o som às 19h, evitar os principais corredores viários e disponibilizar ambulância e equipe médica para cada trio. (Págs. 1 e Cidades 4)
Carteira de motorista fica mais cara
Custo da habilitação categoria B (carros de passeio) subirá até R$ 250 em maio com a exigência de simuladores nas autoescolas. (Págs. 1 e Cidades 1)
UFRPE tem concorrência alta no Sisu
Rural é terceira na relação candidato/vaga: 27,8. Entre os cursos, medicina lidera concorrência, com 60,47 candidatos por vaga. (Págs. 1 e 9)
PT x Eduardo: Página petista no Facebook ataca governador acusando-o de “vender a alma à oposição” (Págs. 1 e 3)


Pedro Corrêa: Ex-deputado deverá cumprir pena no Centro de Ressocialização do Agreste, em Canhotinho (Págs. 1 e 4)


Os últimos suspiros da Sudene
Série se encerra hoje falando da “profecia” de ACM de que órgão seria extinto. (Págs. 1, 6 e 7)
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Zero Hora


Manchete: Poupança rende mais e bate recorde em 2013
Após 15 meses sob novo cálculo, aplicação preferida dos brasileiros pela simplicidade volta à regra anterior e fecha o ano com saldo positivo de R$ 71 bilhões. (Págs. 1 e 17)
Agora é lei: Multa para quem jogar lixo no chão
Campanha de conscientização antecede cobrança de R$ 263 por desrespeito à norma, a partir de abril. (Págs. 1 e 28)
Porto Alegre: Imóvel sobe mais do que a inflação
Valor médio de novos e usados avançou 14% em 2013 ante 5,5% do IGP-M. (Págs. 1 e 16)
Na estrada: Uso do Samu preocupa as prefeituras
Serviços municipais atendem acidentes em rodovias que foram assumidas pela EGR. (Págs. 1 e 6)
Atuação em três estados: Presa quadrilha que roubava caminhões
Bando teria feito 60 ataques a veículos na Região Metropolitana em 2013. (Págs. 1 e 36)
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Brasil Econômico


Manchete: Balança terá efeito do câmbio no 2º semestre
José Augusto de Castro, presidente da AEB, espera que os consumidores internacionais revejam os contratos e incluam os produtos brasileiros em suas compras daqui a seis meses. Para ele, a melhora da economia norte-americana não ajuda o Brasil. (Págs. 1 e 6)
Gasolina: Lei é tímida comparada a países líderes
Petrobras já começou a vender combustível com menos poluentes. Teor de enxofre, porém, ainda é cinco vezes superior ao admitido na Europa, EUA e em parte da Ásia e Américas. E não há previsão de novas reduções. (Págs. 1 e 4)
Resíduos: Mercado do lixo negocia bilhões
O fim dos lixões em curso no país estimula investimentos na área de tratamento de resíduos sólidos. Só em 2012, o volume de recursos movimentados chegou a R$ 23 bilhões. O BNDES tem uma carteira de R$ 1,7 bilhão em financiamentos ao setor. (Págs. 1, 14 e 15)
Automóveis: Indústria está otimista para 2014
Mesmo com o fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados, a Anfavea prevê um crescimento moderado para este ano. O setor espera elevar as vendas em 1,1%, contando com aumento de 4% a 5% da oferta de crédito. (Págs. 1 e 5)
Aéreas: Companhias estrangeiras dizem que não conseguem aumentar voos na Copa (Págs. 1 e 17)


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