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domingo, 25 de dezembro de 2011
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
E por falar em CORRUPÇÃO, saiba onde o galo canta (repito o que escrevi em maio) - Por Pedro Porfírio
E por falar em CORRUPÇÃO, saiba onde o galo canta (repito o e:Pedro Porfírio que escrevi em maio)
De: Pedro Porfírio
Ponha uma coisa na cabeça: por trás dos corruptos, há uma poderosa indústria de corruptores
Se acontecimentos mais instigantes não me fizerem mudar a pauta, pretendo MOSTRAR AS VÍSCERAS DA CORRUPÇÃO, em matérias seguidas, oferecendo já a minha contribuição ao esforço para o melhor conhecimento dessa mazela que, infelizmente, vem sendo manipulada por uma mídia que, no fundo, também vive dela. Pra começar, repito o meu artigo publicado em 28 de maio, aqui mesmo nesta trincheira. Como sempre, estarei aberto ao debate e os comentários publicados não sofrerão qualquer censura no nosso blog.
"Depois de estudar 23 países, Raymond Baker, diretor de um think tank de Washington, elevou (as perdas com as fraudes) a US$ 2 trilhões, e conclui que 3% do total podem ser atribuídos à corrupção política, um terço ao crime organizado e entre 60% e 65% a manobras ilícitas de pessoas físicas e grandes empresas. Traduzindo: os ricos evadem o dobro do dinheiro que os políticos e o crime organizado juntos".
Marcos Oliveira e Sérgio Souto, colunistas do MONITOR MERCANTIL
É curioso, mas a gente raramente vê na grande mídia falatório sobre as fraudes dos empresários grandalhões, assim como não se exibe os corruptores ao lado dos corrompidos - e, como qualquer rapazote sabe, no ritual da corrupção um não existe sem outro.
Está claro que a corrupção é um cancro que se espalha sob formas variadas. Mas a amplitude de sua genealogia é restrita a alguns especialistas cujas revelações são confinadas no âmbito de alguns círculos intelectuais.
Raymond Baker talvez tenha sido quem mais se aprofundou na devassa dos crimes de dilapidação do dinheiro público. Autor de O Calcanhar-de-Aquiles do Capitalismo: O Dinheiro Sujo e Como Reavivar o Sistema de Livre Mercado, ele hoje está á frente da Força-Tarefa sobre Integridade Financeira e Desenvolvimento Econômico, que reúne entidades da sociedade e cerca de 50 governos, ligados na investigação e análise do uso criminoso do dinheiro público e da sonegação institucionalizada.
Radiografia da grande corrupção
Em outubro de 2005, Baker escreveu: "Ao longo das últimas quatro décadas, foi sendo aperfeiçoada uma estrutura que facilita as transações financeiras internacionais ilegais. Essa estrutura de "dinheiro sujo" consiste em paraísos fiscais, jurisdições sigilosas, cobrança de preços por transferências, empresas de fachada, fundações anônimas, contas secretas, solicitação de lucros obtidos de fontes ilegítimas, propinas e brechas remanescentes nas leis dos países ocidentais que encorajam a entrada de dinheiro criminoso e decorrente da sonegação de impostos.
Apenas o esboço dessa estrutura já existia em 1960, por exemplo. Hoje, aproximadamente metade do comércio entre países envolve partes deste sistema, que frequentemente é usado para gerar, transferir e ocultar dinheiro ilegal.
Muitas multinacionais e bancos internacionais fazem uso rotineiro dessa estrutura, que funciona ignorando ou desviando-se das tarifas, dos impostos, das leis financeiras e da legislação contra a lavagem de dinheiro. O resultado é pura e simplesmente a legitimação da ilegalidade".
Trabalhando com base nos estudos de Raymond Aron, John Christensen, do Secretariado internacional da Rede pela Justiça Fiscal, observou: "A sonegação de impostos corrompe os sistemas fiscais do Estado moderno e solapa a capacidade de prover serviços exigidos por sua cidadania. Isso representa a forma mais alta de corrupção, pois priva diretamente a sociedade de recursos públicos legítimos. Entre os sonegadores estão instituições e indivíduos que desfrutam de posições sociais privilegiadas, porém se consideram uma elite separada da sociedade e rejeitam "quaisquer obrigações intrínsecas à cidadania numa sociedade normal" (Reich, 1992).
Esse grupo inclui indivíduos ricos e pessoas de renda alta, além de uma infra-estrutura de colarinho branco de banqueiros profissionais, advogados e contadores, acompanhados de uma infra-estrutura extraterritorial de paraísos fiscais com sistemas de governo, judiciários e autoridades regulatórias quase independentes.
Portanto, esse tipo de corrupção envolve um conluio entre atores do setor privado e público que exploram seu status privilegiado para solapar os regimes fiscais nacionais".
No caso da sonegação, esses estudiosos não se referem às empresas e às pessoas que são massacradas por um fisco insaciável, mas a quem mexe como muita grana, como os banqueiros, e pagam percentualmente muito menos do que pequenos e médios contribuintes pelas razões detectadas por eles.
Os grandes vilões do dinheiro sujo
É o que demonstrou Carlos Drummond, jornalista e professor da FACAMP: "Longe de ser atributo apenas de algumas pequenas corretoras, de distribuidoras d e valores obscuras, de escritórios de doleiros e de comerciantes e industriais isolados que se envolvem com sonegação, falsificações contábeis, contrabando, roubo de cargas, mercado negro e adulteração de produtos, a transgressão disseminou-se no mundo dos negócios a ponto de estar presente hoje em grande parte das transações entre empresas".
E deu exemplo: "O quadro geral dos negócios denota um fenômeno profundo, como indicou um banqueiro paquistanês entrevistado por Baker: "Nós perdemos a distinção entre o que é legal e o que é ilegal. Ninguém odeia as pessoas que obtêm dinheiro através de meios ilegais. A sociedade não está agindo como uma coibidora".
E disse mais: "As evidências do problema são abundantes. Fraudes, roubos, práticas corruptas, irregularidades contábeis, reduções fictícias de valores de ativos, crimes tributários, conflitos de interesses e outras transgressões cometidas por ícones como Citigroup, J.P. Morgan Chase, Enron, WorldCom, Bank of America, Bankers Trust, Bank of New York, Bankers Trust, Halliburton, Global Crossing, Arthur Andersen e mais de uma centena de outras grandes empresas de renome mundial no passado recente provocaram perdas para milhões de contribuintes, consumidores, aposentados e pequenos acionistas, tudo noticiado amplamente pela imprensa. O restante da América coleciona exemplos semelhantes, tanto na área financeira como na indústria, no comércio e nos serviços".
Onde o dinheiro roubado faz falta
Quando se fala no Brasil em corrupção, os cálculos de seus danos se limitam às patifarias dos políticos, o que por si já causa enormes estragos, apesar de representarwm apenas 3% do banquete das fraudes.
Em maio de 2010, O Decomtec (Departamento de Competitividade e Tecnologia) da Fiesp divulgou um estudo que deu uma dimensão dos pre juízos econômicos e sociais que a corrupção causa ao País.
Segundo dados de 2008, o custo médio anual da corrupção no Brasil gira em torno de R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões, o que representa de 1,38% a 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
O estudo também mostrou que, se o Brasil estivesse entre os países menos corruptos do mundo, a renda per capita do País entre 1990 e 2008 - que foi US$ 7.954 - subiria para US$ 9.184, aumento de 15,5% na média do período, ou o equivalente a 1,36% ao ano.
O levantamento ainda traz simulações de quanto a União poderia investir, em diversas áreas econômicas e sociais, caso a corrupção fosse menos elevada.
Educação - O número de matriculados na rede pública do ensino fundamental saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumento de 47,%, que incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças.
Saúde - Nos hospitais públicos do SUS (Sistema Único de Saúde), a quantidade de leitos para internação, que hoje é de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a mais para os pacientes.
Habitação - O número de moradias populares cresceria consideravelmente. A perspectiva do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é atender 3.960.000 de famílias; sem a corrupção, outras 2.940.371 poderiam entrar nessa meta, ou seja, aumentaria 74,3%.
Saneamento - A quantidade de domicílios atendidos, segundo a estimativa atual do PAC, é de 22.500.00. O serviço poderia crescer em 103,8%, somando mais 23.347.547 casas com esgotos. Isso diminuiria os riscos de saúde na população e a mortalidade infantil.
Se acontecimentos mais instigantes não me fizerem mudar a pauta, pretendo MOSTRAR AS VÍSCERAS DA CORRUPÇÃO, em matérias seguidas, oferecendo já a minha contribuição ao esforço para o melhor conhecimento dessa mazela que, infelizmente, vem sendo manipulada por uma mídia que, no fundo, também vive dela. Pra começar, repito o meu artigo publicado em 28 de maio, aqui mesmo nesta trincheira. Como sempre, estarei aberto ao debate e os comentários publicados não sofrerão qualquer censura no nosso blog.
"Depois de estudar 23 países, Raymond Baker, diretor de um think tank de Washington, elevou (as perdas com as fraudes) a US$ 2 trilhões, e conclui que 3% do total podem ser atribuídos à corrupção política, um terço ao crime organizado e entre 60% e 65% a manobras ilícitas de pessoas físicas e grandes empresas. Traduzindo: os ricos evadem o dobro do dinheiro que os políticos e o crime organizado juntos".
Marcos Oliveira e Sérgio Souto, colunistas do MONITOR MERCANTIL
É curioso, mas a gente raramente vê na grande mídia falatório sobre as fraudes dos empresários grandalhões, assim como não se exibe os corruptores ao lado dos corrompidos - e, como qualquer rapazote sabe, no ritual da corrupção um não existe sem outro.
Está claro que a corrupção é um cancro que se espalha sob formas variadas. Mas a amplitude de sua genealogia é restrita a alguns especialistas cujas revelações são confinadas no âmbito de alguns círculos intelectuais.
Raymond Baker talvez tenha sido quem mais se aprofundou na devassa dos crimes de dilapidação do dinheiro público. Autor de O Calcanhar-de-Aquiles do Capitalismo: O Dinheiro Sujo e Como Reavivar o Sistema de Livre Mercado, ele hoje está á frente da Força-Tarefa sobre Integridade Financeira e Desenvolvimento Econômico, que reúne entidades da sociedade e cerca de 50 governos, ligados na investigação e análise do uso criminoso do dinheiro público e da sonegação institucionalizada.
Radiografia da grande corrupção
Em outubro de 2005, Baker escreveu: "Ao longo das últimas quatro décadas, foi sendo aperfeiçoada uma estrutura que facilita as transações financeiras internacionais ilegais. Essa estrutura de "dinheiro sujo" consiste em paraísos fiscais, jurisdições sigilosas, cobrança de preços por transferências, empresas de fachada, fundações anônimas, contas secretas, solicitação de lucros obtidos de fontes ilegítimas, propinas e brechas remanescentes nas leis dos países ocidentais que encorajam a entrada de dinheiro criminoso e decorrente da sonegação de impostos.
Apenas o esboço dessa estrutura já existia em 1960, por exemplo. Hoje, aproximadamente metade do comércio entre países envolve partes deste sistema, que frequentemente é usado para gerar, transferir e ocultar dinheiro ilegal.
Muitas multinacionais e bancos internacionais fazem uso rotineiro dessa estrutura, que funciona ignorando ou desviando-se das tarifas, dos impostos, das leis financeiras e da legislação contra a lavagem de dinheiro. O resultado é pura e simplesmente a legitimação da ilegalidade".
Trabalhando com base nos estudos de Raymond Aron, John Christensen, do Secretariado internacional da Rede pela Justiça Fiscal, observou: "A sonegação de impostos corrompe os sistemas fiscais do Estado moderno e solapa a capacidade de prover serviços exigidos por sua cidadania. Isso representa a forma mais alta de corrupção, pois priva diretamente a sociedade de recursos públicos legítimos. Entre os sonegadores estão instituições e indivíduos que desfrutam de posições sociais privilegiadas, porém se consideram uma elite separada da sociedade e rejeitam "quaisquer obrigações intrínsecas à cidadania numa sociedade normal" (Reich, 1992).
Esse grupo inclui indivíduos ricos e pessoas de renda alta, além de uma infra-estrutura de colarinho branco de banqueiros profissionais, advogados e contadores, acompanhados de uma infra-estrutura extraterritorial de paraísos fiscais com sistemas de governo, judiciários e autoridades regulatórias quase independentes.
Portanto, esse tipo de corrupção envolve um conluio entre atores do setor privado e público que exploram seu status privilegiado para solapar os regimes fiscais nacionais".
No caso da sonegação, esses estudiosos não se referem às empresas e às pessoas que são massacradas por um fisco insaciável, mas a quem mexe como muita grana, como os banqueiros, e pagam percentualmente muito menos do que pequenos e médios contribuintes pelas razões detectadas por eles.
Os grandes vilões do dinheiro sujo
É o que demonstrou Carlos Drummond, jornalista e professor da FACAMP: "Longe de ser atributo apenas de algumas pequenas corretoras, de distribuidoras d e valores obscuras, de escritórios de doleiros e de comerciantes e industriais isolados que se envolvem com sonegação, falsificações contábeis, contrabando, roubo de cargas, mercado negro e adulteração de produtos, a transgressão disseminou-se no mundo dos negócios a ponto de estar presente hoje em grande parte das transações entre empresas".
E deu exemplo: "O quadro geral dos negócios denota um fenômeno profundo, como indicou um banqueiro paquistanês entrevistado por Baker: "Nós perdemos a distinção entre o que é legal e o que é ilegal. Ninguém odeia as pessoas que obtêm dinheiro através de meios ilegais. A sociedade não está agindo como uma coibidora".
E disse mais: "As evidências do problema são abundantes. Fraudes, roubos, práticas corruptas, irregularidades contábeis, reduções fictícias de valores de ativos, crimes tributários, conflitos de interesses e outras transgressões cometidas por ícones como Citigroup, J.P. Morgan Chase, Enron, WorldCom, Bank of America, Bankers Trust, Bank of New York, Bankers Trust, Halliburton, Global Crossing, Arthur Andersen e mais de uma centena de outras grandes empresas de renome mundial no passado recente provocaram perdas para milhões de contribuintes, consumidores, aposentados e pequenos acionistas, tudo noticiado amplamente pela imprensa. O restante da América coleciona exemplos semelhantes, tanto na área financeira como na indústria, no comércio e nos serviços".
Onde o dinheiro roubado faz falta
Quando se fala no Brasil em corrupção, os cálculos de seus danos se limitam às patifarias dos políticos, o que por si já causa enormes estragos, apesar de representarwm apenas 3% do banquete das fraudes.
Em maio de 2010, O Decomtec (Departamento de Competitividade e Tecnologia) da Fiesp divulgou um estudo que deu uma dimensão dos pre juízos econômicos e sociais que a corrupção causa ao País.
Segundo dados de 2008, o custo médio anual da corrupção no Brasil gira em torno de R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões, o que representa de 1,38% a 2,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
O estudo também mostrou que, se o Brasil estivesse entre os países menos corruptos do mundo, a renda per capita do País entre 1990 e 2008 - que foi US$ 7.954 - subiria para US$ 9.184, aumento de 15,5% na média do período, ou o equivalente a 1,36% ao ano.
O levantamento ainda traz simulações de quanto a União poderia investir, em diversas áreas econômicas e sociais, caso a corrupção fosse menos elevada.
Educação - O número de matriculados na rede pública do ensino fundamental saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumento de 47,%, que incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças.
Saúde - Nos hospitais públicos do SUS (Sistema Único de Saúde), a quantidade de leitos para internação, que hoje é de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a mais para os pacientes.
Habitação - O número de moradias populares cresceria consideravelmente. A perspectiva do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) é atender 3.960.000 de famílias; sem a corrupção, outras 2.940.371 poderiam entrar nessa meta, ou seja, aumentaria 74,3%.
Saneamento - A quantidade de domicílios atendidos, segundo a estimativa atual do PAC, é de 22.500.00. O serviço poderia crescer em 103,8%, somando mais 23.347.547 casas com esgotos. Isso diminuiria os riscos de saúde na população e a mortalidade infantil.
Infraestrutura - Os 2.518 km de ferrovias, conforme as metas do PAC, seriam acrescidos de 13.230 km, aumento de 525% para escoamento de produção. Os portos também sentiriam a diferença, os 12 que o Brasil possui poderiam saltar para 184 , um incremento de 1537%. Além disso, o montante absorvido pela corrupção poderia ser utilizado para a construção de 277 novos aeroportos, um crescimento de 1383%
Esses cálculos, repito, só tratam das perdas no uso do dinheiro público. Imagine se tais estudos contabilizassem o ralo da sonegação apontado nas investigações de Raymond Baker.
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
O que Publicam os Principais Jornais do País, nesta segunda-feira (Sinopse Radiobras)
O Globo
Manchete: EUA:Obama anuncia acordo que evita calote
Congresso deve votar medida hoje; mercados abrem em alta Faltando 48 horas para o Congresso americano aumentar o teto da dívida pública do país e, assim, evitar um calote que parecia iminente, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou ontem à noite que parlamentares democratas e republicanos chegaram a um acordo sobre o tema. A reação dos mercados financeiros foi imediata: em Tóquio, a Bolsa abriu em alta de 1,3%, e o dólar se valorizou frente ao iene. As discussões se arrastavam há semanas. O acordo, porém, ainda precisa ser votado na Câmara e no Senado, o que deve ocorrer hoje. Obama não detalhou o que foi acordado, mas, segundo parlamentares, o texto a ser votado prevê que o teto da dívida, hoje em US$ 14,3 trilhões, seria elevado em US$ 2,4 trilhões a US$ 2,8 trilhões. Em contrapartida, haverá um corte no Orçamento de US$ 1 trilhão. (Págs. 1 e 19)
Nova política industrial prevê alívio na folha
Desonerações devem ser por setores, e empresas de software, mesmo as que não exportam, podem ser beneficiadas. A nova política industrial, a ser anunciada amanhã, dará incentivos fiscais, como redução de IPI, atrelados a investimentos em pesquisa para segmentos como o automotivo. (Págs. 1 e 22)Ministro diz a PT que não terá varredura
Para acalmar os ânimos do PT, que teme que a faxina anticorrupção respingue nas alianças em 2012, o ministro Gilberto Carvalho disse que não haverá uma "varredura geral". (Págs. 1 e 3)Sem médico, hospital passa chave na porta
O Hospital municipal Rocha Maia, em Botafogo, fechou as portas ontem por falta de médicos. Quem procurou a emergência foi orientado a buscar outras unidades. (Págs. 1 e 18) Tropas sírias matam 136 na véspera do Ramadã
Tropas do ditador da Síria, Bashar al-Assad, mataram 136 pessoas, a maioria na cidade de Hama, um dia antes do Ramadã, mês sagrado muçulmano. EUA e europeus prometeram intensificar ações contra o regime. (Págs. 1 e 25)Aumenta invalidez por acidentes de trânsito
A violência no trânsito fez explodir os casos de invalidez por acidente. Nos primeiros seis meses do ano, foram 107.403 contra 151.588 de todo o ano de 2010, de acordo com as indenizações pagas pelo seguro DPVAT. (Págs. 1 e 11)Piloto alertou em e-mail sobre falhas no avião que caiu (Págs. 1 e l0)
Digital & Mídia
Consumidores de baixa renda já são 46,5% do total na internet. (Págs. 1 e 21)------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Obama anuncia acordo que evita calote nos EUA
Não foram divulgados novo teto da dívida nem as áreas que vão sofrer cortesO presidente Barack Obama anunciou acordo para cortar US$ 1 trilhão de gastos nos próximos dez anos e elevar o teto da dívida, evitando calote iminente.
O pacote, que precisa ser votado até amanhã, fica a quem de expectativas iniciais de corte de US$ 3 trilhões, mas põe fim a quase um mês de impasse. Uma nova rodada de ajustes será proposta em novembro. (Págs. 1 e Mundo A9)
Vinicius Mota : Supremacia do dólar não durará para sempre
O ano que vem marcara o 50º aniversário do episódio dos mísseis cubanos, que pôs em risco a estabilidade sustentada pela Guerra Fria. A ameaça de calote americano é o que hoje questiona fundamentos da organização do mundo. Tal como ruiu a ordem bipolar, a supremacia do dólar não durará para sempre. (Págs. 1 e Opinião A2)
Forças leais ao ditador Assad massacram 140 na Síria
Num dos dias mais sangrentos desde o início da revolta contra o regime sírio, em março, ao menos 140 pessoas foram mortas neste domingo por forças leais ao ditador Bashar Assad.O principal foco da repressão foi na cidade de Hama, onde tanques do Exército montaram cerco contra oposicionistas. EUA, Alemanha, Itália, França, Reino Unido e Turquia condenaram Damasco. (Págs. 1 e Mundo A12)
Entrevista - Irwin Jacobs
Para inventor, celular vai ser uma extensão do cérebro Criador da maior empresa de chips para celulares, Irwin Jacobs diz em entrevista a Roberto Dias que essa tecnologia vai revolucionar a educação. Sobrevivente de forma rara de câncer, ele diz que não é possível afirmar que o celular é seguro para a saúde. (Págs. 1 e Poder A14)
Guia britânico auxilia gays a achar escolas mais amigáveis
Uma entidade britânica que combate a homofobia criou o primeiro guia on-line que classifica as escolas mais preparadas para receber gays, lésbicas, bissexuais e travestis. Para pesquisa, 65% desses estudantes dizem ter sofrido bullying homofóbico. (Págs. 1 e Saber C7)Financiar carro em banco é melhor do que em revenda (Págs. 1 e B7)
Gustavo Cerbasi
Aposentado deve ter mais dinheiro para gastar, não menos (Págs. 1 e B8)Editoriais
Leia "O recuo da Petrobras", sobre o plano de investimentos da empresa, e "Atraso escolar", acerca da alta no percentual de alunos defasados. (Págs. 1 e Opinião A2)------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Concessionárias públicas lideram queixas no Procon
Operadoras de energia, telefonia e água foram as que mais atormentaram o consumidor em 20 de 24 EstadosAs empresas de energia elétrica, de telefonia e de água e esgoto foram as que receberam o maior número de reclamações em 20 dos 24 Estados em que os Procons estão presentes. Concessionárias de serviços públicos superaram bancos e redes de varejo na liderança dos rankings de queixas dos consumidores. Um dos principais motivos apontados pelos especialistas para a piora do serviço público é o descompasso entre a demanda e os investimentos. "Os setores de telecomunicações e de energia foram privatizados porque o Estado não tinha condições de investir. Mas a setor privado não está fazendo o investimento necessário", afirma o professor Francisco Vignoli, do departamento de planejamento e análise econômica da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo. (Págs. 1 e Economia B8 e B9)
Redes em expansão
As operadoras de telefonia e de energia elétrica afirmam que estão investindo o necessário e que seus índices de reclamação estão diminuindo. (Pág. 1)
BCs têm plano contra crise nos EUA
Bancos centrais das maiores economias se mobilizam para por em ação um plano de emergência, que inclui injetar recursos nos bancos comerciais, para tentar blindar os mercados e garantir que um eventual suspensão de pagamentos nos EUA não paralise o sistema financeiro internacional. Investidores, empresas e governos se preparam para uma segunda-feira turbulenta nas bolsas mundiais. (Págs. 1 e Economia B1)Síria massacra 80 civis e Brasil negocia missão
Na véspera do início do Ramadã, o mês sagrado do Islã, o regime de Bashar Assad lançou violenta onda de repressão, matando pelo menos 80 civis na cidade de Hama, segundo grupos locais de defesa dos direitos humanos. Brasil, Índia e África do Sul querem enviar, em até duas semanas, uma missão a Damasco para consultar o governo sobre a reforma prometida. (Págs. 1 e Internacional A13)Lei quer reduzir consumo de álcool por menor
Projeto de lei do governador Geraldo Alckmin propõe responsabilizar o proprietário do bar caso algum adolescente consuma bebida alcóolica no local. (Págs. 1 e Vida A11)Poluição em casas e escritórios de São Paulo é até 392% pior
Com um aparelho do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP), o Estado visitou ambientes internos de dez pontos da capital e constatou a presença de partículas inaláveis em índices até 392% superiores ao recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Poeira fina formada em até 80% pela queima de combustíveis, esse material particulado é um dos principais poluentes da cidade, onde a frota de veículos já supera os 7 milhões. (Págs. 1 e Cidades C1)As novas gigantes do agronegócio
Empresários estreantes criam grandes grupos de produção de grãos e avançam na prestação de serviços, invadindo o terreno dominado pelas tradings. (Págs. 1 e Negócios)Governo e oposição disputam cadeira no TCU (Págs. 1 e Nacional A4)
A cada 4 dias, um idoso é roubado por parente (Págs. 1 e Cidades C3)
Irã avança para ser maior força militar do Golfo (Págs. 1 e Internacional A14)
Notas & Informações
PAC continua devagar Segundo relatório oficial, só 74% dos investimentos deverão ser concluídos até 20l4. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Obama fecha acordo para evitar calote
Depois de correr contra o tempo para não colocar em risco sua credibilidade de bom pagador, governo dos EUA consegue, na última hora, evitar o piorA 27 horas do prazo-limite para o calote dos títulos públicos do país, o presidente norte-americano anunciou um acordo entre republicanos e democratas para elevar o nível do endividamento dos EUA, hoje em US$ 14,3 trilhões. O consenso precisa agora ser oficializado por votação. O preço, no entanto, foi alto: cortes de US$ 2,5 trilhões nos gastos do Tesouro (US$ 1 trilhão ao longo de 10 anos e o restante a negociar) e uma sangria na popularidade do presidente que o deixou mais fraco para a disputa eleitoral. (Págs. 1, 8 e 9)
Os imigrantes invisíveis
Infiltrados no Brasil, máfia do leste europeu e outros grupos internacionais trazem ao país estrangeiros que aqui passam a viver sem serem notados. Ligados ao narcotráfico, permanecem até caírem nas mãos da Polícia Federal. É o caso da espanhola Maria de los Angeles, presa em Brasília. (Págs. 1, 6 e 7)Congresso: Governo deve enfrentar pressão
Crise política no Ministério dos Transportes estará no centro da pauta na reabertura dos trabalhos no Senado, o que, somado às negociações por emendas, pode resultar em dores de cabeça para o Executivo. No DF, distritais retornam discutindo temas polêmicos. Entre eles, o projeto de ordenamento territorial. (Págs. 1, 2, 17 e Visão do Correio, 10)Terminais rodoviários do DF estão abandonados (Págs. 1, 20 e 21)
Síria massacra manifestantes
Tropas do governo mataram pelo menos 136 civis — 100 deles na cidade de Hama — que pediam mudanças no regime de Damasco. O ataque ocorreu na véspera do Ramadã, mês sagrado para os islâmicos. (Págs. 1 e 12)------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico
Manchete: Só o projeto do trem-bala custa R$ 1 milhão por km
O governo vai investir R$ 540 milhões dos cofres públicos na elaboração do projeto executivo para a construção do trem-bala. Esse aporte, equivalente a R$ 1 milhão por quilômetro da ferrovia, será feito por meio da Etav, estatal vinculada ao Ministério dos Transportes, criada para ser o braço do governo no consórcio do trem de alta velocidade (TAV).A elaboração desse estudo complexo, o qual vai demorar mais de um ano para ser concluído, tem a missão de detalhar tudo o que estiver direta e indiretamente relacionado à obra, evitando, assim, falhas de informação. (Págs. 1 e A3)
Economia europeia volta a desacelerar
A economia europeia está novamente desacelerando, agora também nas economias mais importantes. A Alemanha sofre com a queda das exportações e há claros sinais de que a demanda global está diminuindo. Grandes companhias europeias alertam que suas perspectivas de negócios pioraram, num cenário de temores sobre o impacto da crise da dívida soberana e redução do comércio global. Seus resultados no segundo trimestre dão a mesma mensagem - deterioração na demanda, preços de matérias-primas em forte alta e cortes de custos superando agora os planos de expansão. Diante de um cenário pouco alentador, os bancos da zona do euro endureceram padrões de concessão de crédito. A expectativa é de que o crédito ficará ainda mais limitado nos próximos meses. (Págs. 1 e 8)Brasília quer garantir liquidez
Com o impasse político nos EUA sobre a elevação do teto da dívida, o governo brasileiro já estuda recorrer a medidas de garantia de liquidez na economia, como fez durante a crise de 2008, quando ajudou bancos e empresas garantindo a expansão de crédito por meio de instituições públicas. As medidas seriam lançadas caso a crise política nos EUA leve a uma retração na economia mundial. Ontem à noite, o presidente dos EUA, Barack Obama, e líderes do Congresso estavam no limiar de um amplo acordo para aumentar o teto de endividamento do governo e, ao mesmo tempo, cortar os gastos públicos em cerca de US$ 2,4 trilhões, mas o acordo ainda precisava do apoio de mais congressistas. Ainda não estava claro ontem à noite se o acordo discutido impediria que agências de risco rebaixassem a nota dos títulos de dívida do Tesouro dos EUA. (Págs. 1 e A11)
Foto legenda: Força para oposicionistas
O prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri reelegeu-se ontem no segundo turno da eleição por larga margem, segundo pesquisas de boca de urna. Empresário, Macri deverá se consolidar como o principal nome da fragmentada oposição à presidente Cristina Kirchner. (Págs. 1 e A8)As estratégias do quase 'rei' dos genéricos
Mais temido do que elogiado, ele não gosta de holofotes e tem estilo discreto, mas adota estratégia barulhenta quando se trata de colocar no mercado os medicamentos que fabrica. No ano passado, pôs nas ruas um exército para distribuir as primeiras cópias genéricas do Viagra, cuja patente, da Pfizer, expirou. As vendas explodiram. Esse é Carlos Sanchez, 49 anos, presidente do conselho de administração da EMS, a maior farmacêutica nacional.O pai de Sanches, Emiliano, abriu uma farmácia em Santo André, nos anos 50, e fundou a EMS em 1964, mas o laboratório só ganhou projeção nos anos 90, com a lei dos genéricos. Hoje, com faturamento de R$ 3,37 bilhões, a empresa é cobiçada por multinacionais. (Págs. 1 e B8)
Recrutadores avaliam dotes culinários e rapidez no SMS
Para ser aprovado na etapa final do programa de jovens líderes da empresa de tecnologia da informação Bematech, Marcel Verdrossi teve que incorporar um "chef" e cozinhar para executivos da companhia. Os objetivos eram avaliar sua performance quanto ao trabalho em equipe, gestão de tempo e de recursos.Na busca por talentos, as companhias estão diversificando seus processos de seleção e as características comportamentais estão sendo tão valorizadas quanto o conhecimento técnico. A construtora e incorporadora Plano & Plano, por exemplo, incluiu uma etapa inovadora durante o recrutamento para a área de marketing. Procurando por candidatos criativos e afinados com tecnologia, a empresa fez uma entrevista com os finalistas por SMS. (Págs. 1 e D10)
Assembleia de Deus seria um partido com 73% de sucesso
A Assembleia de Deus, denominação religiosa que completa cem anos de presença no Brasil, tem a maior taxa de sucesso eleitoral do país. Nas últimas eleições, a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil lançou 30 pastores e lideranças da igreja a uma vaga na Câmara dos Deputados. Foram eleitos 22 deles, um percentual de 73,3% de sucesso. Não há partido político no Brasil com tamanho êxito: o PT, maior bancada da Câmara, lançou 334 candidatos a deputado federal em todo o país e elegeu 88 (26,3%). Dos 73 deputados que compõem a bancada evangélica, os adeptos da Assembleia de Deus são um terço.Quase toda sua bancada - 20 parlamentares - está na base de apoio da presidente Dilma Rousseff. O PSC é o partido mais bem representado, seguido pelo PR. Rondônia é o Estado que abriga mais parlamentares ligados à Assembleia de Deus, em termos absolutos e proporcionais. (Págs. 1 e A6)
Indústria desacelera
A indústria entrou na segunda metade do ano num ritmo fraco, de acordo com o Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do HSBC. O indicador ficou em 47,8 pontos em julho, o nível mais baixo em 26 meses. (Págs. 1 e A4)Caixa capta no exterior
A Caixa Econômica Federal começou a buscar recursos no exterior e está revendo sua estratégia de captação. A ideia é ampliar os acordes com bancos estrangeiros para reforçar o "funding". (Págs. 1 e C1)Emergentes em vez dos EUA
O impasse sobre a elevação do teto do endividamento dos EUA levou os investidores a saírem das carteiras de curto prazo americanas em busca dos fundos de renda fixa, em especial de emergentes, segundo a consultoria EPFR Global. (Págs. 1 e D2)Crime contra o sistema financeiro
Até o fim do ano, um grupo de advogados criminalistas, ministros de tribunais superiores, juízes e policiais federais, liderado por Márcio Thomaz Bastos, deve concluir anteprojeto para alterar a lei de crimes contra o sistema financeiro. (Págs. 1 e E1)União da Dasa e MD1
O parecer da Procuradoria Geral do Cade inicialmente contrário à união entre MDl e Dasa pode trazer alguma pressão às ações da companhia. Mas analistas acreditam que a operação não deverá ser suspensa. (Págs. 1 e D4)Ideias
Sergio LeoO fortalecimento da defesa comercial é não só necessário como inadiável. Mas será remédio para os males da indústria. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Martin Feldstein Para cortar o déficit americano em relação ao PIB, não há como fugir de aumento de receitas limitando a redução de impostos. (Págs. 1 e Al3)
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Estado de Minas
Manchete: Impunidade à vista
Proposta na Assembleia beneficia 30 mil prefeitos e outros servidores investigadosEstá pronta para ser votada no plenário da Casa uma emenda a projeto de lei que garante prescrição de processos que tramitam há mais de cinco anos no Tribunal de Contas do Estado. Dos 90 mil em análise no órgão, um terço deu entrada antes de 2006. Autor da proposta, o deputado Antonio Júlio (PMDB) alega que o objetivo é pressionar o tribunal a agilizar o trabalho e não penalizar os investigados, que esperam anos para ter caso julgado. Mas, na prática, significa que prefeitos e secretários processados por desvio de recursos públicos, por exemplo, ficarão impunes.(Págs. 1 e 3)
EUA fecham acordo para evitar calote
O presidente Barack Obama anunciou ontem à noite um acordo entre democratas e republicanos para elevação do teto da dívida de US$ 14,3 trilhões, que precisa ser votado no Congresso até amanhã. Sem dar detalhes, ele informou que o corte de gastos no país será de US$ 1 trilhão em 10 anos e outras medidas serão tomadas numa segunda etapa. (Págs. 1 e 10)Brasileiros invadem a Argentina
Buenos Aires virou uma espécie de nova Guarapari. As razões são muitas: câmbio favorável, crise econômica do país vizinho, pacote de cinco dias a R$ 1 mil, mais barato do que viajar ao Nordeste. (Págs. 1 e 11)AIDS: A força dos sobreviventes
Portadores do vírus HIV se livram da sentença de morte e levam vida normal com medicação, mas ainda sofrem com efeitos colaterais e preconceito. (Págs. 1, 17 e 19)Máfia europeia comanda narcotráfico no Brasil (Págs. 1 e 7)
Procon: Aparelhos eletrônicos e celulares lideram queixas. (Págs. 1 e 12)
Sem voo: Mineiros estão retidos há dois dias em Portugal. (Págs. 1 e 15)
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Jornal do Commercio
Manchete: Volta às aulas exigirá paciência no trânsito
O que já é ruim deve ficar pior a partir de hoje com o retorno das aulas nas escolas particulares no Recife. Com mais carros nas ruas, CTTU e colégios prometem por em prática esquema especial. (Págs. 1 e 20)Obama anuncia finalmente o acordo da dívida (Págs. 1 e 7)
Emprego que vem das Bolsas de Valores (Págs. 1 e 3)
Massacre na Síria (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: Colapso no Central força ida de presos para Charqueadas
Solução encontrada pelo governo para cumprir determinação da Justiça provocará aumento de circulação de detentos para transferências e audiências na Capital. (Págs. 1 e 30)Obama anuncia acordo para evitar calote
Proposta que prevê corte de gastos ainda será avaliada pelo Congresso dos EUA. (Págs. 1 e 14)A cultura da lentidão: Hospital pronto há 11 anos nunca funcionou
Governos não se responsabilizam por obra em Barra do Ribeiro. (Págs. 1, 4, 5 e 10)------------------------------------------------------------------------------------
Brasil Econômico
Manchete: Aposta em negócios polêmicos prejudica rentabilidade do BNDES
Compra de ações de gigantes como Marfrig e BRF rendeu menos que as críticas ao negócio. Retorno tende a ser de longo prazoSe decidisse deixar o quadro acionário da Marfrig hoje, banco estatal receberia R$ 733 milhões por sua participação. O valor está bem abaixo do R$ 1,1 bilhão já aportado na empresa. O mesmo ocorre com os papéis que tem na BR Foods. O BNDES pagou R$ 750 milhões por 2,55% das ações, que hoje valem R$ 660 milhões. Nos dois casos, economistas criticam tanto a decisão de investimento quanto a concentração de mercado que os negócios propiciaram. (Págs. 1 e P4)
Projetos sociais ficaram com 6% do orçamento do banco em 2010. Percentual deve ser igual este ano. (Pág. 1)
Foto legenda: Telefônica vai adotar marca Vivo no próximo ano
A mudança criará a terceira marca comercial do grupo, que já conta com a O2 e a Movistar. A complexidade está na integração dos sistemas, diz o presidente da operadora, Antônio Carlos Valente. (Págs. 1 e P22)Bolsa estende auditoria a agente autônomo
A iniciativa da BM&Fbovespa Supervisora de Mercado tem como objetivo aperfeiçoar processos e controles. Corretoras já vinham sendo sendo auditadas. (Págs. 1 e P30)Ferrovias sem concorrência
A entrada de novos competidores no setor ferroviário pode ser difícil diante da estrutura de operação da malha, 70% dela dedicada ao transporte de minério. (Págs. 1 e P8)Bahiagás dobra investimentos
Expansão da rede de fornecimento terá R$ 120 milhõesem 2012, ante R$ 60 milhões aplicados neste ano. Empresa prevê crescer 50% até 2015. (Págs. 1 e P18)Fecomercio apresenta ao governo estudo com propostas para fomentar o desenvolvimento de jogos eletrônicos (Págs. 1 e P14)
EUA definem rumo dos investidores
Ansiedade marca desempenho do mercado, à espera do desfecho sobre dívida americana. (Págs. 1 e P32)------------------------------------------------------------------------------------
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Nova classe C tem mais de 39,5 milhões
Pesquisa da FGV mostra que o aumento do salário mínimo nos últimos anos teve grande impacto para a faixa de renda
Rio - Mais de 48 milhões de pessoas passaram para as classes A, B e C no País entre o começo de 2003 e o mês de maio de 2011, registrando um crescimento de 47,94%. Somente na classe C foram 39,5 milhões de novos integrantes no mesmo período, o que vale dizer que houve alta de 46,57%. Os números fazem parte de pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O estudo revela que ao mesmo tempo, 24,6 milhões de pessoas deixaram a classe E (queda de 54,18%), e 7,9 milhões, saíram da classe D (-24,03%). Para o coordenador do estudo “Os Emergentes dos Emergentes”, o economista chefe do Centro de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Neri, a desigualdade no País está em queda.
Segundo Neri, além do crescimento da renda e da baixa na desigualdade, a educação foi outro fator fundamentar que colaborou com a ascensão da classe C. “A nossa pesquisa mostra que, só pelo efeito da educação, se tudo se mantiver constante, a renda do brasileiro cresceria 2,2 pontos percentuais por ano, o que é bastante”, afirmou.
Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, foram citados por Neri como fator importante para a classe E. Já o aumento do salário mínimo, teve grande impacto para a classe C. Dos novos integrantes das classes A, B e C, 13,3 milhões passaram a fazer parte dessas faixas sociais nos últimos 21 meses encerrados em maio o que mostra que o crescimento se mantém.
Arte: O Dia
Segundo Neri, além do crescimento da renda e da baixa na desigualdade, a educação foi outro fator fundamentar que colaborou com a ascensão da classe C. “A nossa pesquisa mostra que, só pelo efeito da educação, se tudo se mantiver constante, a renda do brasileiro cresceria 2,2 pontos percentuais por ano, o que é bastante”, afirmou.
Programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, foram citados por Neri como fator importante para a classe E. Já o aumento do salário mínimo, teve grande impacto para a classe C. Dos novos integrantes das classes A, B e C, 13,3 milhões passaram a fazer parte dessas faixas sociais nos últimos 21 meses encerrados em maio o que mostra que o crescimento se mantém.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Bolsa Família é única renda de 88% dos beneficiários
Um dos motivos para não conseguirem emprego no mercado de trabalho formal é a baixa escolaridade
Agência Estado - 27/05/2011 - 11:08
Apesar de o governo repassar anualmente R$ 15 bilhões para o atendimento a cerca de 13 milhões de famílias com Bolsa Família, a porta de saída do programa continua muito distante: 88% dos beneficiados nunca conseguiram ter um único rendimento mensal proveniente do mercado formal de trabalho, entre 2004 e 2007.
Dos 51,4 milhões de pessoas entre 16 e 64 anos registradas no Cadastro Único do Bolsa Família, apenas 6,4 milhões, o que representa 12%, apresentaram renda além do benefício pago pelo governo federal.
Os problemas enfrentados pelas pessoas atendidas pelo programa constam do estudo do doutor em estatística Alexandre Leichsenring apresentado no 4º Congresso do Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração (Consad), em Brasília, que teve início na quarta-feira (25) e se encerra nesta sexta-feira (27).
O estudo cita desde a baixa escolaridade até a falta de creches para que os pais possam deixar os filhos pequenos na hora de ir trabalhar. Essas dificuldades impedem que essas pessoas, de fato, consigam sair da situação de pobreza.
Um dos motivos para os beneficiados pelo Bolsa Família não conseguirem emprego no mercado de trabalho formal é a baixa escolaridade: 15,8% dos que têm mais de 25 anos e recebem o benefício são analfabetos; 65,3% não concluíram o ensino fundamental e menos de 10% conseguiram finalizar o ensino médio.
"Essa situação compromete as oportunidades de inserção no mercado laboral, que se dá em geral em postos de trabalho de baixa qualidade, no setor informal, com baixas remunerações", argumenta Leichsenring.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
'Goleiro da Copa' reforça equipe do PNUD
Iker Casillas, capitão da seleção espanhola campeã mundial de futebol, é nomeado embaixador da Boa Vontade e se junta a Ronaldo e Marta
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da PrimaPagina
O goleiro Iker Casillas, campeão do mundo com a seleção espanhola, é o mais novo embaixador da Boa Vontade para os ODM (Objetivos de Desenvolvimento do Milênio , uma série de metas socioeconômicas que os países da ONU se comprometeram a atingir até 2015, abrangendo temas como educação, renda e igualdade entre os sexos). Com o título outorgado pelo PNUD, anunciado nesta segunda-feira, em Genebra, o camisa 1 europeu se une a outros astros do futebol, como os brasileiros Ronaldo e Marta.
“Se no campo de jogo meu trabalho consiste em impedir que marquem gols, no PNUD terei que ajudar a fazê-los”, afirma Casillas. “É fundamental chamar a atenção para as más condições em que vivem as pessoas no mundo inteiro, para que se materializem as promessas que o mundo fez para melhorar suas vidas”, acrescenta o também capitão da seleção espanhola.
Como embaixador pelos ODM, o jogador espanhol se concentrará em questões que afetam a vida dos jovens em países em desenvolvimento e reforçará o combate à pobreza, reivindicando ainda melhorias em educação e saúde.
“A agência da ONU trabalha com pessoas e governos de todo o mundo para acabar com a pobreza por meio da aplicação de soluções duradouras. Estou muito orgulhoso de assumir um compromisso pessoal com esse desafio”, destaca Casillas. O PNUD atua em 166 países para elaborar, promover e supervisionar seus próprios planos nacionais de desenvolvimento baseados nos Objetivos do Milênio.
Casillas se une agora a outros oito embaixadores da Boa Vontade do PNUD: quatro astros do futebol – além dos brasileiros Ronaldo e Marta, o marfinense Didier Drogba e o francês Zinédine Zidane, este aposentado dos gramados –, a tenista Maria Sharapova, o ator espanhol Antonio Banderas, a atriz japonesa Misako Konno e o príncipe herdeiro da Noruega Haakon.
Trajetória
Nascido na capital espanhola, Iker Casillas, de 29 anos, defende o Real Madrid desde as categorias de base, sendo atualmente o capitão do time. Fora dos gramados, tem um currículo de prestação de serviços humanitários, além de ser embaixador da fundação mantida pelo clube. Em 2007, por exemplo, o jogador visitou Serra Leoa, na África, com o objetivo de viabilizar uma academia de futebol no país, recém-saído de uma grave crise política.
Com o tenista espanhol Rafael Nadal, organizou duas edições do desafio “Iker x Amigos de Rafa”, destinadas a arrecadar fundos para os portadores de malária em Mali, país do oeste africano. Também colaborou, ao lado do jogador de futebol português Luís Figo, para a realização de uma partida cuja renda foi revertida a sem-teto e ajudou, no Peru, a conscientizar sobre a importância de enfrentar a pobreza infantil.
Nos gramados, e mais precisamente na Copa do Mundo da África do Sul, que deu à seleção espanhola seu primeiro título mundial, o goleiro foi eleito pela Fifa o “Luva de Ouro” do torneio, reconhecimento concedido ao melhor camisa 1 do Mundial. Pelo Real Madrid, já conquistou quatro títulos espanhóis (2001/2003/2007 e 2008), dois da Liga dos Campeões da Europa (2000 e 2002), dois de mundiais interclubes (1998 e 2002) e um da Supercopa da Europa (2002), entre outros.
“Estamos muito felizes por poder contar com o trabalho de Iker Casillas para ajudar os países a alcançar os ODM e derrotar a pobreza”, declarou Rebeca Gryspan, administradora-adjunta do PNUD, após entregar ao goleiro suas novas credenciais.
“Iker não é apenas um modelo a ser seguido para os jovens de todo o mundo, como também um parceiro muito comprometido com a necessidade de sensibilizar e criar oportunidades reais para melhorar a vida dos mais vulneráveis.”
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Tesouros de Corumbá são destaques na revista Folha do Turismo
Assessoria/JG
Com o título principal "Tesouros de Corumbá", Corumbá e o Pantanal foram destaques da edição 375, de janeiro de 2011, da Revista Folha do Turismo, do Grupo Folha Dirigida. São 16 páginas com 27 fotos coloridas e textos da jornalista Bianca Souza, retratando a Cidade Branca, o Rio Paraguai, a fauna e a flora, passeios, a travessia no Porto da Manga, a pesca, o Casario do Porto, serviços, a culinária e o artesanato, com destaque para dona Izulina Xavier.
Corumbá é também destaque de capa da revista, focando as "tradições e atrações da cidade que é o portão de entrada do Pantanal Sul". A extensa reportagem integra uma edição em que o Grupo faz uma viagem às três cidades mais importantes dos Estados Unidos, Nova York, Miami e São Francisco; à Alemanha, com destaque para o automobilismo.
Em seu editorial, a revista observa que "de volta ao Brasil nada melhor que aproveitar a temporada para uma visita ao Pantanal sul-mato-grossense. Enviamos uma repórter para a cidade de Corumbá, porta de entrada deste bioma legitimamente brasileiro, que abriga uma imensa diversidade de flora e fauna. As belezas do coração do Brasil forma um dos mais belos roteiros turísticos do país, simplesmente imperdível".
Na revista, Bianca Souza retrata um pouco da história de Corumbá. A riqueza que chegou pelo rio Paraguai, o maior porto fluvial da América Latina; o seu projeto arquitetônico, com destaque para o Casario do Porto; a sua variedade turística; a divisa com a Bolívia; o Pantanal, seus atrativos naturais, a fauna e a flora; a Estrada Parque; o Passo do Lontra; rio Vermelho; a pesca esportiva; os atrativos urbanos; o Muhpan e a Estação Natureza Pantanal; a culinária e a influência dos vizinhos (Bolívia e Paraguai).
A artista plástica Izulina Xavier e a sua arte também recebem tratamento especial, com destaque para a imagem do Cristo Rei do Pantanal, além da Casa Massa Barro; Casa do Artesão; seus hotéis (urbanos e rurais); barcos hotéis; onde comer, aonde ir, bem como informações básicas para o turista, tais como chegar, quem leva e receptivo.
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